A vacinação contra a gripe no estado volta a ser exclusiva para os grupos prioritários, segundo a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). A população que não se enquadra no grupo poderá se vacinar até domingo (31). Idosos acima de 60 anos e gestantes estão entre os de prioridade (veja quem pode se imunizar ao final desta reportagem).

A exclusividade na vacinação voltará na próxima segunda-feira (1). De acordo com a secretaria, a medida segue uma orientação do Ministério da Saúde a fim de garantir proteção aos mais vulneráveis, que apontam maior número de internações e óbitos.

O objetivo é assegurar também doses suficientes para os mais vulneráveis até o início de 2026, que é quando está prevista a chegada da vacina atualizada. A subsecretária de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, explica que já foram solicitadas mais doses ao Ministério da Saúde para garantir o abastecimento de todos os municípios.

Dados da Influenza

Conforme a SES-GO, Goiás registra atualmente 8.598 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo 1.484 por influenza. Dos 598 óbitos por SRAG, 159 são por influenza. Dos 1.484 casos de SRAG por influenza, 701 foram em pessoas acima de 50 anos e 325 em crianças de até 4 anos.

A cobertura vacinal contra influenza, segundo a secretaria, está atualmente em 44,29% no estado e 47,48% no país, abaixo da meta de 90% estabelecida pelo Ministério de Saúde.

Entre os grupos prioritários, os índices também são preocupantes, segundo a SES. Idosos atingiram 46,19%; crianças, 42,71% e gestantes, apenas 27,23%. Desde o início da campanha, no dia 1º de abril, Goiás recebeu 2.286.000 doses da vacina e aplicou 1.745.947 doses.

Quem pode se imunizar a partir de 1° de setembro

-  Crianças (de 6 meses a menores de 6 anos);

-  Gestantes e puérperas (mulheres até 45 dias após o parto);

-  Povos indígenas;

-  Trabalhadores da saúde;

-  Idosos (com 60 anos ou mais)

-  Professores (da rede pública e privada);

-  Pessoas com comorbidades (doenças crônicas, imunossuprimidos, etc);

-  Pessoas com deficiência permanente;

-  Profissionais de forças de segurança e salvamento (bombeiros, policiais, etc);

-  Caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo;

-  População privada de liberdade e adolescentes em medidas socioeducativas;

-  Funcionários do sistema prisional.